Tinha medo de falar desse filme. Mas passou. O que acontece foi o choque que eu levei. Christopher McCandless (Emile Hirsch) deixou a família para viver como andarilho, traçando um percurso sem roteiro.
Ele toma seu rumo, indo contra o sistema moral americano. O que o jovem procura não é o “Sonho Americano” convencional, seria mais uma liberdade pessoal, tão radical que intriga e dá socos no estômago.
Grande parte do filme me pergunto se teria coragem de fazer o mesmo, queimar dinheiro, negar um carro novo, desprender de um relacionamento, andar com uma mochila e com a vontade de alguém que não tem nada o que perder.
Muitas vezes ele parece imaturo demais, inconseqüente demais, mas é exatamente esse paradigma que ele quebra de que até para se desligar da sociedade você tem que ter um roteiro.
O filme baseado no livro Into the Wild, de Jon Krekauer, mostra a desestrutura de uma família americana bem sucedida, com filhos infelizes e ocupados demais em seguir as condutas éticas e morais de um bom filho.
Sean Pean levou algum tempo para que a família de Christopher McCandless aceitassem a idéia de filmar a aventura dele. O Filme que é baseado nessa história verdadeira do jovem McCandless, mostra por fim que ele encontrou exatamente o que procurava, mesmo que isso tenha sido doloroso demais.
Ótimo filme.
2 comentários:
Pois é cara, tbm acho que beber é uma atitude muito besta, pretendo escrever sobre isso tbm, mas o fato de ser besta não quer dizer que não possa ser divertido para quem gosta. Assim como a pesca. Enfim, são apenas coisas que eu queria dizer e que às vezes nem eu concordo, mas não posso deixar de dizer...
O filme é realmente de amargar. Dá um nó no estômago. Tudo aquilo que começa tem hora para acabar. O final não poderia ser diferente, é a quebra de paradigmas que deixa o filme ainda mais suculento, e triste, e risonho. =/
Escreve mais aqui porra.
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